Por Luiz Marinho

Se há uma palavra que podemos utilizar para adjetivar o governo do ex-Presidente Lula, essa palavra é emprego. Emprego traduzido na geração de novas oportunidades de trabalho e na defesa da manutenção das já existentes. Tudo fundado em políticas de investimentos públicos e defesa de direitos.
Políticas que levaram o Brasil a atingir o que, tecnicamente, se chama de pleno emprego, com índices de desemprego de apenas 4,9%. Sendo gerados, durante o governo do ex-Presidente Lula, mais de 20 milhões de novas vagas formais de trabalho.
Isso com uma política de recuperação de perdas do salário mínimo, que garantia ganhos reais com reajustes que levavam em consideração o crescimento do produto interno bruto (PIB). Isso em um momento que o PIB crescia ano após ano.
Realidade que, tristemente, contrasta com a que vivemos hoje no Brasil. Em um país desgovernado pela familícia, temos 33 milhões de brasileiros e brasileiras sem trabalho, o que significa uma taxa de desemprego de 14,6%. E sem uma política que garanta ganho real ao salário mínimo. Pelo contrário, reajustes apresentados não repõem nem a inflação do período passado.
O caminho para a geração de empregos, aos milhares, já foi trilhado pelo Brasil. É possível. No entanto, para isso acontecer, o emprego tem de ser prioridade. E não é o que acontece com este governo, em que o rentismo tem preferência sobre a produção.
O ex-Presidente Lula já mostrou como fazer. Priorizar o emprego é fortalecer os investimentos públicos, que trazem outros investimentos privados, a abertura de novos mercados e o fortalecimento de mercados já explorados por empresas brasileiras. Tudo isso junto a um programa de distribuição de renda, como o Bolsa Família, que injeta milhões de reais na economia, estimulando o girar da roda.
Em breve, teremos a oportunidade de retomar esse caminho. E essa é a escolha que espero que seja feita pela maioria de brasileiros e brasileiras. Para isso, já estou trabalhando todos os meus dias. Porque o futuro a gente faz agora.
Luiz Marinho foi ministro do Trabalho e da Previdência no governo do ex-Presidente Lula, prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT.