Nos últimos tempos, alguns setores se ocuparam do debate sobre uma falsa tese de que o Partido dos Trabalhadores não aceita atuar como coadjuvante. De pronto, quero dizer que essa é uma tese que não contribui em nada para a construção, tão necessária, da unidade da esquerda. Além de falsa, é divisionista.
O PT é o que é devido à sua representatividade junto à sociedade brasileira. Representatividade construída no cotidiano a partir das lutas sociais e dos resultados nas urnas. Resultados, importante dizer, que tiveram a contribuição de companheiras e companheiros de outros partidos de esquerda sim!
E por isso, proponho que, para as eleições do próximo ano, façamos, dentro do nosso campo democrático, debates que levem em consideração a força e a capacidade de cada candidatura para assim construirmos nossas alianças com base nas realidades concretas de cada uma.
Porque protagonismo se constrói, assim, na vida real, e não por decretos ou conchavos.