O primeiro passo para um governante – seja ele presidente, governador ou prefeito – é saber que a história não começa e não termina no seu mandato. Então, é preciso ter bem claro que ele é responsável apenas por um período que se passa dentro de algo permanente e que se chama Estado.
Dessa maneira, nascerá com naturalidade o reconhecimento de que muito do que esse governante realiza em seu mandato teve a contribuição de quem veio antes.
Porque não existe absurdo maior do que governantes agirem como os fascistas, buscando apagar da história política do território onde atuam as realizações e as contribuições de governantes anteriores. É de uma mesquinharia e pequenez política próprias do passado.
Na verdade, é uma ausência de honestidade intelectual bem típica dos medíocres.